o vento nas tendas
Às vezes o peito parece muito
pequeno para o coração que lá está.
Aperta
Respira
Abre a gaiola
*-*-*-*-*-*-*-*
Rolam trovões na noite escura
Rasga-se a noite em confidências
A minha mão na tua nuca vai despertando o que não lembras
E é como o vento a passar busca
Ao int’rior de muitas tendas
Não que me importe o que se oculta
Sob o tecido do que pensas
Conta quem és Ah Continua
A mostrar só como te inventas
Conta sem fim Não ‘squeças nunca
Que só em tudo te concentras
Noite, David Mourão-Ferreira
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