das pessoas como cebolas
Sempre que a visitava tirava uma camada. Queria ver mais, ver por dentro, ver o que não sabia se havia, mas recusava-se a perguntar.
De cada vez que voltava, arrancava uma camada. Outra. Mais outra. Quando chegou à última, percebeu que arrancara cada gesto, cada chama, cada momento, cada pensamento. Tudo. Já não havia mulher.
5 comentários:
E quando ao retirar todas as camadas nos apercebemos que as pessoas afinal não valiam nem metade do que nós julgávamos??
Beijos
a adversidade é o melhor amigo da verdade, nisto de nos relacionarmos. é aí que vemos os diferentes lados/camadas/faces das pessoas.
beijos e força professorinha!!
... e tudo que ficou foi o cheiro a refogado!
só fica cheiro a refogado quando há as chamas da paixão;)
Cozinharei para ti sempre quem quiseres.
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