Quem tem par e quer dançar

É mesmo preciso par se houver vontade de dançar?

Catorze de Fevereiro: Mais uma efeméride, mais uma "expressão artística policopiada" que os miúdos trazem da escola para casa, mais um motivo para ir às compras, mais uma razão para corrermos atrás da metade da laranja que nos tentam convencer que constitui a chave da nossa felicidade. Nesta procura desenfreada e irracional ignoram-se quartos, oitavos, dozeavos e nadas. Nada. Estar connosco, viver, crescer, aprender e outros “er”s acontecem muitas vezes em interacção com os outros, mas acontecem dentro de nós. Ninguém nos pode ensinar. Já dizia o meu querido Oscar Wilde: “Education is an admirable thing, but it is as well to remember from time to time, that nothing that is worth knowing can be taught.” Nós é que temos de estar abertos à aprendizagem, à vida, à mudança. Se não nos conseguimos fazer felizes a nós próprios, de que estamos à espera?