quero voar nas asas da gaivota que fotografaste para deixar na minha electrónica caixa de correio. quero voar sobre o mar que atrai, que assusta e que alimenta.
quero ser de ninguém, como tenho sido sempre tão habilmente. quero ser de alguém, como também tão bem sei ser. saberei ainda? quero perder-me de amores e encontrar-me embriagada por longos e alucinados períodos de tempo. quero que essa bebedeira de amor culmine num sossego sorrido, de rosto encostado ao peito, de mão na outra face, numa suave e demorada carícia, que acompanha no ritmo da minha mão no teu peito e nos aquece em noite de bucólicas lareiras, tempestades no mar e gaivotas em terra.(é obrigatório clicar na imagem)
(foto oferecida por df)
(foto oferecida por df)
2 comentários:
Ai, ai..............! (Agora lembrei-me do Fernão Capelo e fico sem saber se é mais bonito ser flor ou ser gaivota. As flores não voam. E morrem cedo, rápido pelo menos)...
Ai, menina, que ainda ontem falámos em ti e na maneira de se chegar até ti, livro na mão, chá no pensamento.
Jinhos.
é verdade menina, as flores não voam e perdem a cor tão depressa... mas as gaivotas não podem ser colhidas no campo e não trazem perfume...empate?
quanto ao chá, sim! estou a dever-me e a um par de amigos uma visita a Braga, mas a vida está espremidinha espremidinha. prefiro esperar sem livro e recebê-lo qual estafeta, de mão para mão, olhos nos olhos e nos sorrisos:)
até já! beijinhos às meninas
Enviar um comentário