do que me faz saber que sou muito pequena
quando olho para esta lua e sou incapaz de explicar o que sinto. a imensidão do sorriso quente que me aconchega o peito numa noite ostensivamente bonita.
um gelado incêndio nocturno
esta lua exagerada
este ouro puro.
coberta por um manto prateado
*
agora que olho novamente
vejo que se esconde em negras caixas
(levá-la-ão ao rio?)
fossem de chumbo as negras núvens que abraçam esta lua doiro e carregá-la-iam certamente rio dentro para que todo o Tejo se iluminasse: desde a Serra de Albarracinaté ao mar
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