sim, tenho saudades de ter saudades.
tanto
se me pisares o peito sentirás o ruído das folhas secas: o amor que desfaleceu, de fome.
afinal, tratava-se de um amor bulímico, aquela fome vazia de sabor, aquela cegueira de abraçar para repelir.
preciso que a chuva me devolva a ternura e a cor. preciso, mas ainda não. deixa-me estar assim: morta, ainda, p'ra já.
depois, sim, seremos depois. sim.
photo: Crescent Nebula
banda sonora: Jenny Wilson, bitter? no, I just love to complain
4 comentários:
Gostei mesmo desta imagem.. já me passaram mil e um comentários para fazer sobre ela, mas alguns já os conheces... No entanto creio q se "te pisarem o peito" não se irá sentir esse tal som das folhas secas, mas sim um silêncio, pois qd se caminha sobre algodão fofo não se sente ruido algum, apenas uma sensação macia ao caminhar...
Tu és assim...
Conheço mais do mesmo tipo...
Quanto à chuva, se ela trará ternura e cor, não sei, mas se assim for que comecem a cair as primeiras chuvas, pois começo a sentir a sua falta...
Beijos... muitos...
Não te esqueças q tá lá a tua estrela na imagem... Se esta foi a foto do dia, pensa que andaste lá por cima ainda hoje...
Mais beijos...
Lu
acabas de escrever o comentário mais bonito de sempre:)
obrigada menina!
é uma imagem poderosa, como aliás qualquer imagem deste tamanho, não é? já imaginaste a quantidade de vida que ali paira? somos infinitamente pequenos, para quê deixar que os dias passem sem que sejam assinalados: cada um deles?
gosto particularmente da cor e da forma desta "Crescente Nebula": força e vida!
beijos e até breve, vizinha!
Obrigada lindinha...
É verdade... somos infinitamente pequenos, no entanto questiono-me: porque continuamos a procurar a tal "perfeição" no meio desta imensidão de espaço que nos rodeia???
Só quando conseguirmos perceber o simples brilho da nossa estrela seremos capazes de ver (realmente) o imenso brilho das estrelas que estão ao nosso lado...
;)
Bjocas.
Lu
simplicidade e imensidão: ninguém é absolutamente irrestível, nem absolutamente insuportável; por que será tão difícil reconhecer esse brilho, que existe, indiscutivelmente...?
banda sonora: sad eyes, do Josh Rouse
Enviar um comentário