do Adeus a Eduardo Prado Coelho
nasce-se, vive-se (bem de preferência); morre-se; desaparece-se; reaparece-se (seja sob que forma for). é o que digo e repito ao meu próprio ouvido.
digo e volto a dizer, mas custa.
não sou "groupy", nem dada a sofrer as saudades dos amados dos outros, mas custa-me assistir ao desaparecimento de uma voz: de um pensador. sobretudo neste país de mudos e inertes. país de gente cansada, queixosa, barulhenta, mas desproporcionada: gente que grita nos lugares errados, às pessoas erradas.
morreu EPC.
o 1º post era dele
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