hummingbird with the heart of a whale

do amor... sempre

"Meu amor." Repetir estas duas palavras durante dez páginas, escrevê-las ininterruptamente, sem descanso, sem nenhumka clareira, primeiro devagar, letra a letra, desenhando as três colinas do m manuscrito, o laço frouxo do e como braços repousando, o profundo leito de rio que na letra u se cava, e depois o espanto ou o grito do a sobre agora as ondas marinhas do outro m, o o que só pode ser este único e nosso sol, e enfim o r feito casa, ou telheiro, ou dossel. E logo transformar todo este vagaroso desenho num único fio trémulo, um sinal de sismógrafo, porque os membros se arrepiam e chocam, mar branco da página, toalha luminosa ou lençol estendido."

ainda o manual de pintura e caligrafia do José Saramago
amor amore amorrrrrrrrr amora
silvestre

8 comentários:

Miguel Martins disse...

Estamos felizes, estamos!

Meu amor, lá lá lá... Lá lá lá...

Encher trés páginas de "nhac, nhac" é que seria!
A única e solitária colina do n, que na matemática designa infinito inominável, que de para tudo servir de nada serve; mais o h, que parece um n com perninha, que de tão inútil de nada vale no início das palavras; mais o a, que com h serviria para com ou sem espanto completar com um "mas são verdes" e , finalmente, um c, que de começo, comédia a coitado, castrado, confusão a cancro as palavras e relações inicia.

Blop num dia em que se achou mais cínico!

kelly disse...

"Estamos felizes, estamos!" - Cada um fale por si meu querido. Eu cá estou cheia de febre, mas não... lamentavelmente não é da boa. É da que nos oferece a bicheza... acho que vou deixar de ter garganta!
Três vivas: ao cinismo, ao civismo, ao amooooooooooor!
abraço

kelly disse...

eh pá... ao cinismo não! ao ciclismo, pode ser?
ao ciclismo
ao civismo
ao amor amor amor amor amor amor:)
com amor,
raquel

Miguel Martins disse...

Ao ciclismo pois sim!

A Metáfora do Amor e do Ciclismo:

O amor (primeiro incluído) é como andar de bicla: depois de se 'aprender' não se esquece! Poderíamos também falar das quedas que se dão. De géneros de bicicleta, das mudanças, manípulos e pedais. Das Todo-Terreno, das de pista, das que se montam e desmontam e até poderíamos falar das trotinetes e triciclos. Poderíamos falar dos capacetes, fatos, joelheiras e cotoveleiras. Deveríamos também abordar o facto de que andar de bicicleta numa cidade faz mal à saúde!;)

As melhoras! (Só para a amigdalite, que a doença de amor até é muito boa)

Beijos

kelly disse...

copy that blop, dearest;)

obrigada!

Manela disse...

Ai, blop, isso de andar de bicicleta nunca se esquece tem que se lhe diga... eu comprei uma, andei duas vezes e à terceira, valente queda... concluí que as quedas são inevitáveis...
raquel, boas melhoras para essa garganta... é o que faz querer fazer tudo! Beijinhos

kelly disse...

mariama querida,
acho muito feio dizer-me que a culpa da excitação da Primavera, que teima em lançar as sementes cheias de vontade de renascer, que depois se atiram às minhas vias respiratórias, baralhando-as com tanta energia, é minha.

kelly disse...

blop,
no amor
para além de não se esquecer
aprende-se
mais
melhor
se se guardar o que de bom nasceu

como em todas as aprdenizagens
zona de desenvolvimento próximo

a doceira (mail)

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