hipotecou o presente, à espera de um futuro que nunca aconteceu.
5 comentários:
Anónimo
disse...
E nos silêncios de hoje, vamos sabendo que amanhã nunca foi, que amanhã é ontem. Aquilo que sonhamos, que dizemos, que cantamos, que procuramos, que escrevemos, que pintamos, que trauteamos, que escondemos, que pedimos, que perdemos, que sabemos, que esquecemos, que sabe-se lá. Não interessa. Hoje já não é agora. E também não daqui a bocado. Acabou de passar à pouco...
... pois no momento em que saia do banco do tempo, para proceder à hipoteca, veio um mimo/homem-estátua revoltadíssimo com todo o seu tempo perdido, e à queima-roupa/tempo assassinou aquele pobre transeunte que não tinha culpa nenhuma, além de pensar ainda no futuro. Na mesma ocasião, foram também mortos: o relojoeiro meio cego que tinha a ourivesaria da esquina; o hitoriador irritante que só falava das cartas de amor dos bispos portugueses lá para os lados do medieval; o minuto que andava um bocado desorientado por ter sido abandonado pela hora - essa cabra - que num registo de loucura, o tinha trocado por um segundo; e mais uns quantos papalvos que se tinham juntado para ver o que estava a acontecer.
Estas tragédias nunca são relatadas: É a comunicação social que temos! É isto e o DARFUR!
desculpem lá a intromissão, mas o anónimo tem um erro... "acabou de passar há pouco..." há do verbo haver... palavras tão poéticas com erros... desculpem qualquer coisinha...
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E nos silêncios de hoje, vamos sabendo que amanhã nunca foi, que amanhã é ontem. Aquilo que sonhamos, que dizemos, que cantamos, que procuramos, que escrevemos, que pintamos, que trauteamos, que escondemos, que pedimos, que perdemos, que sabemos, que esquecemos, que sabe-se lá. Não interessa. Hoje já não é agora. E também não daqui a bocado. Acabou de passar à pouco...
Andamos atrás de quê?
... pois no momento em que saia do banco do tempo, para proceder à hipoteca, veio um mimo/homem-estátua revoltadíssimo com todo o seu tempo perdido, e à queima-roupa/tempo assassinou aquele pobre transeunte que não tinha culpa nenhuma, além de pensar ainda no futuro.
Na mesma ocasião, foram também mortos: o relojoeiro meio cego que tinha a ourivesaria da esquina; o hitoriador irritante que só falava das cartas de amor dos bispos portugueses lá para os lados do medieval; o minuto que andava um bocado desorientado por ter sido abandonado pela hora - essa cabra - que num registo de loucura, o tinha trocado por um segundo; e mais uns quantos papalvos que se tinham juntado para ver o que estava a acontecer.
Estas tragédias nunca são relatadas: É a comunicação social que temos! É isto e o DARFUR!
desculpem lá a intromissão, mas o anónimo tem um erro... "acabou de passar há pouco..." há do verbo haver...
palavras tão poéticas com erros... desculpem qualquer coisinha...
nela: Gostei da tua atenção... Erros ortográficos não é mesmo comigo, acredita. De qualquer forma já sei que Haverá alguém sempre alerta!
Pelo menos o anónimo começa as frases com maiúsculas.
blop: "saia do banco" ou "saía do banco"?
o que é um "hitoriador"? E a nela devia ter-te avisado que existem algumas regras para as vírgulas...
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