Grbavica
Primeiro filme de Jasmila Zbanic e Urso de Ouro no Festival de Berlim.
É a prova viva de que se podem abordar assuntos dolorosos
**********************************************e retratar vidas duras* de uma forma bela.
Ao contrário do abortamento que é "Transe": um filme vazio, feio, agressivo, leviano. vomitei-o assim que saí da sala. um nojo.
7 comentários:
vim parar aqui por acaso e aproveito para dizer que como tu vomitei o transe! não paciencia! tenho pena que ninguem me tenha compreendido...
como te percebo, Vanessa Paradis!!
toda a onda intelctualóidodepressiva em torno deste filme é bizarra.
Não vi o filme nem devo ir ver. Mas a Teresa merece-me todo o respeito. Além disso ela é linda. Basta vê-la e saber senti-la. Digo isto apesar dela não ser muito o meu género, mas a sua arte é... arte. E isso é excitante. Sempre faz mais do que andar pelos blogs...
querid@ anónim@: acho que ninguém se referiu à realizdora do filme;)
que seja linda a mulher, que seja excitante, que tenha muito sucesso. dela não falo, porque não a conheço. quanto ao filme: detestei. parece-me simples.
Detestar é diferente de vomitar. É uma questão de estilo linguístico. Parece-me simples.
A teresa villaverde não fez o "transe" para ser um filme bonito e há quem só goste dos filmes quando estes são bonitos. Seria até um exercício curioso fazer um filme bonito sobre escravatura sexual, ou quem sabe uma comédia em estilo american pie. O tema é sujo e feio, o filme também. Mas não é um filme mau. claro está que não é para todos apreciar uma obra de arte cinematográfica. eu só vomito filmes maus... e tento não confundir a qualidade da obra com a teoria do "achanço". o que exige algum esforço e leituras, não basta sentar-me na cadeira do king.
Esta é uma excelente discussão...
Mas bom, em primeiro lugar, o filme da Teresa, pelo tema merece todo o meu respeito, estéticamente acho-o irrepreensível, quanto ao modo de articular ambos os aspectos...não gosto. Acho-o abusivo, manipulador e limitado. Não sei explicar bem onde isso acontece ao longo do filme, mas a meio já tinha desistido. Acho que até senti uma certa revolta. Já vi bons documentários sobre o assunto e achei-os mais honestos. Se calhar pelo formato documental!
Pela mesma razão podiamos falar do filme do Pedro Costa? Pessoalmente acho-os mais "transparentes".
No entanto, como produtora de imagens e procurando sempre dar-lhes um sentido mais humano, sei que nem sempre se consegue ser-se eficaz.
Vomitei, mas valeu a pena. Para a próxima será melhor. Boa sorte Teresa!
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